quarta-feira

MAIS UMA VOLTA




Foi agradável receber feedback sobre um artigo que escrevi relativo às votações para o Palácio de Belém.
Eu nunca revelarei o meu sentido de voto nas eleições presidenciais.
Tenho várias simpatias, mas o meu voto é singular e só posso exercê-lo em relação a um candidato. A minha preferência nem sequer difere muito daquela que é adoptada pela maioria.
No entanto, não posso deixar de prestar uma informação.
No caso de um eleitor considerar importante uma segunda volta, as coisas são simples. Se o objectivo é esse, basta que o candidato mais votado não ultrapasse metade dos votos.
Não interessa se o eleitor dá o seu voto a este ou àquele candidato.
Quem desejar uma segunda volta, tem de ter algo presente.
Tem de votar em B, C, D ou E. Tanto faz. Desde que não seja no favorito, basta exercer o seu direito de voto em relação a qualquer outro candidato.
Assim, o mais votado não atingirá 50 % e realizar-se-á uma segunda votação entre os dois primeiros.
Não faz sentido falar em desistências ou em unir os votos em torno de um candidato. Isso é só uma forma de captar votos.