No passado fim-de-semana, nas Caldas da Rainha, um cidadão brasileiro, de 28 anos, encontrava-se na via pública e virou-se contra uma parede.
Parecia daqueles bonecos de cerâmica, com um avental. Puxa-se um cordel e sai o órgão sexual.
O imigrante decidiu aliviar-se e começou a urinar para cima do muro.
Um português que por ali passava não gostou do que viu. Indignado, sacou de uma navalha. Atingiu o outro no peito, pondo-lhe termo à vida.
O assassino guardou a arma do crime e fugiu. Até ao presente momento, ainda não foi capturado.
É algo que desafia qualquer regra da proporcionalidade. Pode não simpatizar-se com a atitude quem se põe a verter águas na rua. Mas poucos levarão a fúria ao ponto de matar quem micta daquele modo.
AFLITINHO
Contudo, não é caso único.
Há quinze anos atrás, em Vila Franca de Xira, ocorreu algo de semelhante.
Como se sabe, a cerveja reveste um certo efeito diurético.
Um homem estava virado para a parede de uma discoteca, lançando a sua urina sobre a mesma.
O porteiro armou-se em bom e foi-lhe logo pedir satisfações:
- Então é aí que se mija?
O visado não gostou da abordagem. Devolveu-lhe a pergunta:
- Porquê? – e acrescentou uma frase que já não terminou: “És tu que…”.
O diálogo foi interrompido por um tiro disparado pelo porteiro. Atingiu a cabeça do indivíduo que se encontrava a urinar. O criminoso fazia questão de andar com uma pistola, sem que possuísse qualquer licença para tal.
O bandido tirou a vida à infeliz vítima e deixou de estar ao serviço da discoteca. Passou a trabalhar no bar da cadeia do Linhó.