Actualmente, as jantes de liga leve costumam possuir uma porca de segurança, que dificulta a subtracção, dado ser necessária a utilização de uma chave própria para remover a mesma.
Mas aqui há uns tempos, a dona de um carro quase novo deparou-se com uma situação que era relativamente comum.
Distraidamente, a senhora entrou no seu veículo, fechou a porta e pôs o motor a trabalhar, sem ter aberto os vidros.
À sua frente, um vizinho gesticulava, depois de ter verificado que os seus gritos não eram ouvidos. Pretendia alertar a condutora para o facto de o carro se encontrar sem rodas. No seu lugar, estavam uns tijolos, que o sustinham.
Lá se tinham ido as jantes e os pneus em excelente estado, atendendo ao seu pouco uso.
É o género de coisa em que é inviável estar à espera de apurar se a polícia vai ou não encontrar os objectos furtados.
A proprietária do automóvel necessitava de circular com o mesmo e, naquele mesmo dia, mandou colocar rodas novas.
No entanto, não deixou de apresentar queixa e teve sorte. Poucos dias depois, os agentes policiais localizaram o ladrão. Era um jovem que tinha uma viatura idêntica, mas com vulgares jantes de ferro. Para embelezá-la e ficar com pneus novinhos, não hesitou em fazê-lo da forma mais económica, apropriando-se do que é alheio.
De modo que as rodas foram devolvidas à sua legítima possuidora.
Obviamente, ela já tinha sofrido um prejuízo. Despendera uma bela soma, adquirindo novas jantes e pneus. No entanto, guardou as rodas recuperadas na arrecadação. Um dia, os pneumáticos teriam de ser substituídos. Por outro lado, havendo algum azar com uma jante que se amolgasse ou ficasse empenada, já teria remédio. Para não falar na pouca sorte extrema: novo furto das rodas.
Entretanto, o arguido foi apresentado ao juiz e ficou a aguardar o julgamento em liberdade.
Pois não é que ele teve a maior das desfaçatezes?
Uns dias mais tarde, a vítima recebeu um telefonema.
Era o irmão do arguido que se encontrava do outro lado da linha. Tinha uma proposta a fazer. Já que a senhora tinha recuperado as quatro rodas e não tinha agora necessidade delas, não quereria vendê-las por um preço especial? O mano continuava a desejar mudar as do seu carro, até porque os pneus já estavam quase lisos.
Tendo decorrido mal o assalto, nada como ser pragmático.
Naturalmente, a dona do carro ficou atónita e recusou a venda.
Mas aqui há uns tempos, a dona de um carro quase novo deparou-se com uma situação que era relativamente comum.
Distraidamente, a senhora entrou no seu veículo, fechou a porta e pôs o motor a trabalhar, sem ter aberto os vidros.
À sua frente, um vizinho gesticulava, depois de ter verificado que os seus gritos não eram ouvidos. Pretendia alertar a condutora para o facto de o carro se encontrar sem rodas. No seu lugar, estavam uns tijolos, que o sustinham.
Lá se tinham ido as jantes e os pneus em excelente estado, atendendo ao seu pouco uso.
É o género de coisa em que é inviável estar à espera de apurar se a polícia vai ou não encontrar os objectos furtados.
A proprietária do automóvel necessitava de circular com o mesmo e, naquele mesmo dia, mandou colocar rodas novas.
No entanto, não deixou de apresentar queixa e teve sorte. Poucos dias depois, os agentes policiais localizaram o ladrão. Era um jovem que tinha uma viatura idêntica, mas com vulgares jantes de ferro. Para embelezá-la e ficar com pneus novinhos, não hesitou em fazê-lo da forma mais económica, apropriando-se do que é alheio.
De modo que as rodas foram devolvidas à sua legítima possuidora.
Obviamente, ela já tinha sofrido um prejuízo. Despendera uma bela soma, adquirindo novas jantes e pneus. No entanto, guardou as rodas recuperadas na arrecadação. Um dia, os pneumáticos teriam de ser substituídos. Por outro lado, havendo algum azar com uma jante que se amolgasse ou ficasse empenada, já teria remédio. Para não falar na pouca sorte extrema: novo furto das rodas.
Entretanto, o arguido foi apresentado ao juiz e ficou a aguardar o julgamento em liberdade.
Pois não é que ele teve a maior das desfaçatezes?
Uns dias mais tarde, a vítima recebeu um telefonema.
Era o irmão do arguido que se encontrava do outro lado da linha. Tinha uma proposta a fazer. Já que a senhora tinha recuperado as quatro rodas e não tinha agora necessidade delas, não quereria vendê-las por um preço especial? O mano continuava a desejar mudar as do seu carro, até porque os pneus já estavam quase lisos.
Tendo decorrido mal o assalto, nada como ser pragmático.
Naturalmente, a dona do carro ficou atónita e recusou a venda.