É quase sempre aborrecido perder um dente.
Por se encontrar em más condições, por questões relacionadas com as gengivas ou devido a acidente, pode surgir a privação de uma peça dentária.
Imagino que ninguém se importe de extrair um dente quando o mesmo se encontra no nariz.
A um amigo do meu sobrinho sucedeu-lhe tal ocorrência insólita. No interior da fossa nasal, lá estava uma peça dentária firmemente fixada. De modo que, para o jovem, até deve ter sido um alívio ver-se livre daquele dente surgido num local onde não faz falta nenhuma.
Quando devidamente inseridos na boca, os dentes são particularmente úteis.
No caso de um crime, a perda de dentes é especialmente valorizada em termos de indemnização.
A INDEMNIZAÇÃO
Aqui há uns anos, num conhecido café de Tomar, deu-se uma tragédia tão grande que o mal menor ainda foi um jovem ter perdido um dos seus dentes.
Um pequeno industrial de cerâmica não andava bem.
O homem vivia em Alcobaça, com uma senhora. Os dois tinham um filhinho pequeno.
O caso terminou mesmo mal. O menino ficou órfão de mãe, já que a sua progenitora foi barbaramente assassinada. O pai da criança foi para a cadeia, cumprir pena pelo homicídio da senhora.
Ora este indivíduo era dado a saídas nocturnas e gastava muito dinheiro em bares.
A senhora fartou-se da vida que o companheiro levava.
Ela tinha uma prima, que vivia em Tomar. Esta familiar era proprietária de um lar de terceira idade. De modo que proporcionou trabalho e alojamento à parente, que pretendia deixar aquele homem.
Mas o indivíduo passou a ir a Tomar, com enorme frequência, tentando convencê-la a regressar a casa.
Como a senhora recusava, ele decidiu matá-la.
Era hábito ela ir com duas colegas a um café, que se situava mesmo junto ao local de trabalho.
O criminoso fez uma espera. Após as três mulheres entrarem no café, ele também se deslocou para o seu interior. Levava uma caçadeira de canos serrados, tapada por um lençol.
Agarrou a sua companheira pelos cabelos e arrastou-a, em direcção à porta do estabelecimento.
Um dos clientes quis logo pôr termo à agressão.
O atacante sacou da arma e fez um disparo. A munição embateu na torre de cerveja à pressão. Ao fazerem ricochete, os chumbos vieram a atingir um jovem, filho da dona do café. Não só ele perdeu um dente, como sofreu outros ferimentos significativos.
O homicida sentiu-se, então, mais à vontade para arrastar a mulher, pelos cabelos.
Fez mais uma série de disparos. Matou a sua antiga companheira. Além disso, ainda tirou a vida ao tal cliente que quis protegê-la.
Por se encontrar em más condições, por questões relacionadas com as gengivas ou devido a acidente, pode surgir a privação de uma peça dentária.
Imagino que ninguém se importe de extrair um dente quando o mesmo se encontra no nariz.
A um amigo do meu sobrinho sucedeu-lhe tal ocorrência insólita. No interior da fossa nasal, lá estava uma peça dentária firmemente fixada. De modo que, para o jovem, até deve ter sido um alívio ver-se livre daquele dente surgido num local onde não faz falta nenhuma.
Quando devidamente inseridos na boca, os dentes são particularmente úteis.
No caso de um crime, a perda de dentes é especialmente valorizada em termos de indemnização.
A INDEMNIZAÇÃO
Aqui há uns anos, num conhecido café de Tomar, deu-se uma tragédia tão grande que o mal menor ainda foi um jovem ter perdido um dos seus dentes.
Um pequeno industrial de cerâmica não andava bem.
O homem vivia em Alcobaça, com uma senhora. Os dois tinham um filhinho pequeno.
O caso terminou mesmo mal. O menino ficou órfão de mãe, já que a sua progenitora foi barbaramente assassinada. O pai da criança foi para a cadeia, cumprir pena pelo homicídio da senhora.
Ora este indivíduo era dado a saídas nocturnas e gastava muito dinheiro em bares.
A senhora fartou-se da vida que o companheiro levava.
Ela tinha uma prima, que vivia em Tomar. Esta familiar era proprietária de um lar de terceira idade. De modo que proporcionou trabalho e alojamento à parente, que pretendia deixar aquele homem.
Mas o indivíduo passou a ir a Tomar, com enorme frequência, tentando convencê-la a regressar a casa.
Como a senhora recusava, ele decidiu matá-la.
Era hábito ela ir com duas colegas a um café, que se situava mesmo junto ao local de trabalho.
O criminoso fez uma espera. Após as três mulheres entrarem no café, ele também se deslocou para o seu interior. Levava uma caçadeira de canos serrados, tapada por um lençol.
Agarrou a sua companheira pelos cabelos e arrastou-a, em direcção à porta do estabelecimento.
Um dos clientes quis logo pôr termo à agressão.
O atacante sacou da arma e fez um disparo. A munição embateu na torre de cerveja à pressão. Ao fazerem ricochete, os chumbos vieram a atingir um jovem, filho da dona do café. Não só ele perdeu um dente, como sofreu outros ferimentos significativos.
O homicida sentiu-se, então, mais à vontade para arrastar a mulher, pelos cabelos.
Fez mais uma série de disparos. Matou a sua antiga companheira. Além disso, ainda tirou a vida ao tal cliente que quis protegê-la.