quinta-feira

SINAIS EXTERIORES



Por parte de pervertidos sexuais, é relativamente frequente aproveitarem-se de crianças que padecem, nalguma medida, de oligofrenia.
É vulgar o abusador pertencer a uma faixa etária algo elevada.
No entanto, em Tomar, aqui há uns três anos, ocorreu um caso em que o criminoso era um jovem com vinte anos de idade.
Ele era padeiro e, como quase todos os profissionais deste ofício, trabalhava durante a noite. Pegava ao serviço pelas onze da noite.
Nas férias escolares, começou a cruzar-se com um adolescente de treze anos.
Tratava-se de um rapaz com graves limitações. Sofria de ligeiras dificuldades auditivas e visuais, mas sobretudo de algum défice cognitivo. Tanto assim que apenas frequentava a 1ª classe.



DISTRIBUIÇÃO

Como forma de o fazer sentir útil e proporcionar-lhe uma actividade, os pais decidiram que, durante o Verão, ele iria prestar colaboração na distribuição de pão, no mesmo estabelecimento onde trabalhava aquele jovem padeiro.
De modo que, pela manhãzinha, os dois encontravam-se.
Com segundas intenções, o mais velho insinuou-se junto do rapazinho. Este queria fazer um amigo. Infelizmente, acabou por encontrar um parceiro sexual.
Ora o depravado morava pertíssimo da padaria.
Começou a convidar o rapaz para se deslocar a sua casa. Aí levou a cabo as mais variadas práticas sexuais. No final, dizia ao rapaz para manter segredo. Caso contrário, deveria preparar-se para levar uma tareia.
Como por vezes sucede, as crianças vítimas de abuso sexual podem ficar em silêncio. Todavia, manifestam sinais exteriores, que devem merecer cuidada atenção por parte dos pais.
Foi o que sucedeu neste caso.
Por um lado, o menor passou a recear andar sozinho na rua.
Depois, adquiriu um estranho hábito. Constantemente, cuspia para o chão.
Tal resultava do seguinte.
O padeiro abusador obrigava o rapaz a praticar sexo oral. Ejaculava na boca da criança.
A forma de ele exteriorizar a sua repulsa traduziu-se precisamente neste comportamento.