O comboio continua a ser um meio de transporte do futuro.
O túnel do Rossio, em Lisboa, foi recuperado.
A nova ponte sobre o Tejo vai contemplar a componente ferroviária.
Ainda se fala do comboio de alta velocidade, o famoso TGV.
Muitas das manobras e técnicas são as mesmas de há décadas.
Naturalmente, o Entroncamento é palco das mais diversas manobras onde vagões são resguardados, composições são efectuadas e se dá destino ao material.
Aqui há três anos, um homem ainda jovem foi vítima de um terrível acidente. Tinha 33 anos. Ficou sem a perna esquerda e a sua mão direita sofreu sérias lesões. Esteve internado durante seis meses e foi sujeito a imensas cirurgias, padecendo sempre de significativas dores.
Ele era operador de manobras.
Como habitualmente, competia-lhe formar comboios com os diversos vagões. É um trabalho de equipa, podendo-se utilizar diversas técnicas.
Obviamente, o fundamental é fazer deslocar os vagões, de modo a que permaneçam atrelados uns aos outros e sejam colocados em determinada linha.
A manobra ordinária é, de longe, a mais segura. Todos os veículos são engatados entre si. Ficam permanentemente ligados à unidade motora e deslocam-se graças a esta. É maior o controlo sobre o movimento e a travagem.
Nas manobras por gravidade, é inviável dominar a circulação. Os vagões são conduzidos para um “cavalo”e ganham a velocidade necessária para atingir o destino.
A manobra por pancada dá-se quando é efectuado um encosto de outro material, que permite a deslocação.
Nas manobras por lançamento, os vagões estão ligados entre si. A unidade motora intervém, mas sem que seja engatada. Apenas projecta os vagões imprimindo-lhes velocidade, de modo a que os veículos sigam posteriormente por si.
Foi precisamente no decurso de uma manobra deste tipo que se deu a tragédia. À data, ainda eram relativamente frequentes as manobras por lançamento.
O infeliz manobrador encontrava-se numa das linhas, procedendo ao engate de diversos vagões.
Entretanto, fora lançado um comboio sem unidade motora, sobre a linha onde ele operava.
Embateu nos vagões em que a vítima trabalhava. Derrubou-os, deixando-os caídos sobre os carris.
E, naturalmente, deixou muito maltratado o pobre trabalhador.
O túnel do Rossio, em Lisboa, foi recuperado.
A nova ponte sobre o Tejo vai contemplar a componente ferroviária.
Ainda se fala do comboio de alta velocidade, o famoso TGV.
Muitas das manobras e técnicas são as mesmas de há décadas.
Naturalmente, o Entroncamento é palco das mais diversas manobras onde vagões são resguardados, composições são efectuadas e se dá destino ao material.
Aqui há três anos, um homem ainda jovem foi vítima de um terrível acidente. Tinha 33 anos. Ficou sem a perna esquerda e a sua mão direita sofreu sérias lesões. Esteve internado durante seis meses e foi sujeito a imensas cirurgias, padecendo sempre de significativas dores.
Ele era operador de manobras.
Como habitualmente, competia-lhe formar comboios com os diversos vagões. É um trabalho de equipa, podendo-se utilizar diversas técnicas.
Obviamente, o fundamental é fazer deslocar os vagões, de modo a que permaneçam atrelados uns aos outros e sejam colocados em determinada linha.
A manobra ordinária é, de longe, a mais segura. Todos os veículos são engatados entre si. Ficam permanentemente ligados à unidade motora e deslocam-se graças a esta. É maior o controlo sobre o movimento e a travagem.
Nas manobras por gravidade, é inviável dominar a circulação. Os vagões são conduzidos para um “cavalo”e ganham a velocidade necessária para atingir o destino.
A manobra por pancada dá-se quando é efectuado um encosto de outro material, que permite a deslocação.
Nas manobras por lançamento, os vagões estão ligados entre si. A unidade motora intervém, mas sem que seja engatada. Apenas projecta os vagões imprimindo-lhes velocidade, de modo a que os veículos sigam posteriormente por si.
Foi precisamente no decurso de uma manobra deste tipo que se deu a tragédia. À data, ainda eram relativamente frequentes as manobras por lançamento.
O infeliz manobrador encontrava-se numa das linhas, procedendo ao engate de diversos vagões.
Entretanto, fora lançado um comboio sem unidade motora, sobre a linha onde ele operava.
Embateu nos vagões em que a vítima trabalhava. Derrubou-os, deixando-os caídos sobre os carris.
E, naturalmente, deixou muito maltratado o pobre trabalhador.