Errado.
As empresas que investem em publicidade elevam a oferta. Vendem mais produtos. O aumento da oferta implica diminuição dos preços.
Além disso, a publicidade intensifica a concorrência. Tal gera uma baixa dos valores cobrados.Os hipermercados gastam fortunas em publicidade. Os preços dos seus produtos são muito mais baixos do que os praticados pelas pequenas mercearias, que nada investem em anúncios.
Se um estabelecimento de pequena dimensão não for publicitado, terá poucos clientes e um volume de vendas reduzido. Cada bem que ali é transaccionado tem um custo mais elevado para o comerciante. Além disso, a margem de lucro é maior. Como os negócios são escassos, em cada venda há que obter um proveito alto.
Em contrapartida, uma grande superfície atrai clientela pela publicidade. Efectua imensas vendas num só dia. O custo de cada objecto é inferior. Também a margem de lucro é diminuta.
Contrariamente ao que se possa crer, os anúncios são benéficos para o consumidor.
Já em 1972, o Professor Lee Benham publicou um minucioso estudo sobre os efeitos da divulgação comercial nos preços de óculos. A conclusão ia precisamente no sentido apontado.
A publicidade é um assunto sério.
Não pode ser deixada na mão de amadores, que são desleixados a produzir reclames. Os próprios anunciantes não podem confiar na sorte, optando pelo rápido e barato. A aprovação da publicidade deve ser rodeada do máximo rigor, para que não seja prejudicada a imagem da empresa.
Tenho apontado alguns exemplos de falta de profissionalismo, em que a língua portuguesa é maltratada.
A publicidade bem elaborada merece apoio.
