De um modo geral, são os clientes que dão instruções
aos advogados. Os juristas não podem instruir testemunhas e estas depõem
espontaneamente, sem receber ensinamentos sobre o que dizer em tribunal.
Mas eu vou aqui deixar umas instruções para os momentos
de aflição de quem é convocado para comparecer como testemunha no tribunal de
Almada.
1- Não utilizar a retrete da casa-de-banho número 1,
porque a porta está fora do lugar.
2- Usar a sanita do outro WC, que está “avariado”,
sendo que na realidade apenas o lavatório não funciona.
3- Fechar a porta e iluminar com o telemóvel, porque
não há luz.
4- Lavar as mãos na primeira casa-de-banho, a tal sem
porta.
Diariamente, os advogados e os seus clientes enchem os
cofres do instituto de gestão financeira, pagando elevadíssimas taxas de
justiça. Não podiam utilizar esse dinheiro para arranjar as instalações
sanitárias?