Os dados estatísticos demonstram que, até final de Agosto de 2009, registaram-se mais de quinhentas mortes nas estradas portuguesas.
Tal não significa que todos estes infelizes fossem ocupantes de um veículo. Os números abrangem os peões que foram fatalmente atropelados.
Por outro lado, há mortes ao volante, que em nada se relacionam com acidentes de viação.
O cavaleiro tauromáquico José João Zoio morreu há pouco, depois de se sentir indisposto enquanto conduzia o seu automóvel. Estacionou imediatamente e pediu socorro. Quando chegou ao hospital, já se encontrava sem vida, em virtude de paragem cardíaca.
Tomou a alternativa aos 22 anos de idade. Fez carreira em Portugal e em Espanha.
Já afastado das lides, chefiou a segurança da Universidade Moderna. O pai do cavaleiro era negociante de armas. No julgamento do caso Moderna, Zoio depôs como testemunha e foi questionado quanto ao alegado envolvimento da Universidade no tráfico de armamento.
O MÉDICO E OS REMÉDIOS
Conheço um caso algo semelhante ao deste falecimento. Ocorreu com um médico, cujo apelido era bem apropriado à sua profissão. Era o Dr. Remédios. Faz lembrar o Dr. Saúde, proprietário de uma farmácia no Barreiro.
Pois o Dr. Remédios conduzia o seu carro, quando sentiu necessidade de parar, sem ter sequer possibilidade de estacionar devidamente.
Um amigo, que por ali circulava também, acercou-se dele. Embora sentindo-se mal, o clínico manteve uma conversa e explicou, rigorosamente, o que se passava. Fez um diagnóstico exacto do que o afectava e declarou que não iria sobreviver. Infelizmente, tinha razão. Morreu, com perfeita consciência de que não dispunha mais do que uns minutos de vida.
Conheço um caso algo semelhante ao deste falecimento. Ocorreu com um médico, cujo apelido era bem apropriado à sua profissão. Era o Dr. Remédios. Faz lembrar o Dr. Saúde, proprietário de uma farmácia no Barreiro.
Pois o Dr. Remédios conduzia o seu carro, quando sentiu necessidade de parar, sem ter sequer possibilidade de estacionar devidamente.
Um amigo, que por ali circulava também, acercou-se dele. Embora sentindo-se mal, o clínico manteve uma conversa e explicou, rigorosamente, o que se passava. Fez um diagnóstico exacto do que o afectava e declarou que não iria sobreviver. Infelizmente, tinha razão. Morreu, com perfeita consciência de que não dispunha mais do que uns minutos de vida.
PELOS ARES
Poucos dias antes do Natal de 2007, José Gonçalves saiu do seu bar “O Avião”, instalado numa velha aeronave estacionada junto ao aeroporto da capital.
Abandonou o local no seu Mercedes, que veio a explodir algumas centenas de metros mais adiante. O empresário teve morte imediata.
Chegou-se a supor que o assassinato se devera ao facto de a vítima ir prestar depoimento, como testemunha, no caso “Passerele”.
Afinal de contas, o móbil não era esse.
Em Maio passado, nos Açores, foi preso o principal suspeito. Era um antigo sócio do falecido. O detido já fizera uma tentativa de o matar anteriormente.
Poucos dias antes do Natal de 2007, José Gonçalves saiu do seu bar “O Avião”, instalado numa velha aeronave estacionada junto ao aeroporto da capital.
Abandonou o local no seu Mercedes, que veio a explodir algumas centenas de metros mais adiante. O empresário teve morte imediata.
Chegou-se a supor que o assassinato se devera ao facto de a vítima ir prestar depoimento, como testemunha, no caso “Passerele”.
Afinal de contas, o móbil não era esse.
Em Maio passado, nos Açores, foi preso o principal suspeito. Era um antigo sócio do falecido. O detido já fizera uma tentativa de o matar anteriormente.