sábado

QUALIDADE PREOCUPANTE























Como se diz:
a) Uma das coisas que me PREOCUPAVA era a qualidade?
OU
b) Uma das coisas que me PREOCUPAVAM era a qualidade?

O aprendiz de publicitário da McDonald´s anda com outras preocupações e não tem cabeça para verificar se os anúncios saem bem escritos. O cavalheiro preocupa-se com tudo menos com a qualidade dos reclames da McDonald´s.
Há concordância entre o verbo ser e o plural do substantivo coisa. Toda a gente concorda com isso, menos o indivíduo que faz os anúncios da McDonald´s.
Portanto, a D. Elisabete Matos tinha coisas que a preocupavam.
Quanto ao senhor que elaborou a publicidade, esse não se preocupa minimamente com o que faz. É tudo à balda.

Outro caso preocupante.
Anda um voluntário a prestar-se a dar o seu depoimento. Depois, o publicitário amador escreve tudo mal.
Ora vejam como ele anda distraído.
Diz o Sr. Nuno Malheiro que a empresa “investe na segurança alimentar. realmente […]”.
Após um ponto, vem uma letra maiúscula. Se houvesse uma revisão cuidada, a gralha não escapava.
E também falta outra coisa importante. É que o Sr. Malheiro afirma somente: “É 100% carne”.
Está bem. Eu sei que o hambúrguer não leva peixe. Mas era para dizer: “100% carne de vaca”. Lá se vai a campanha por água abaixo.



















O Sr. Luís Filipe Magro (será que ele não come hambúrgueres?) esclarece: “Dá outras garantias, não é”.
Neste caso, a expressão “não é?” assume carácter retórico. Trata-se de uma questão, destinada a captar o assentimento do ouvinte ou do leitor. Sem o ponto de interrogação, fica tudo estragado. Ele assevera que dá outras garantias. Mas, a seguir, vem afirmar que não é assim.
Agora de repente, veio-me uma preocupação. O sujeito que faz estes anúncios para a McDonald´s actuará na qualidade de sabotador infiltrado do Burger King?

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