No tribunal de Loulé, está a decorrer o julgamento de 6
cidadãos britânicos que raptaram um compatriota, de 26 anos. Mantiveram-no em cativeiro
durante duas semanas, em Boliqueime.
Torturam-no barbaramente, tendo mutilado a vítima.
Ficou sem uma orelha, um dedo da mão esquerda e três dedos dos pés.
Muitas vezes, ouvimos falar de exigências de milhões e
horríveis sevícias praticadas sobre as vítimas.
Através de um programa televisivo, fiquei a saber que,
no Canadá, foi desmantelado um grupo de traficantes de droga, que partilhavam
uma casa.
As vítimas eram lá
conduzidas. Quando finalmente se libertavam do jugo dos criminosos, “contavam histórias
horrendas sobre tortura”.
É que “se não arranjassem 20 ou 25 dólares, cortavam-lhes
o cabelo” e até “partiam um dedo”.
Estou convencido que, da próxima vez que passar férias,
o cidadão britânico queixoso trocará o Algarve pelo Canadá. Assim como assim, torna-se
menos penoso ficar com o cabelo cortado e a fratura de um dedo.