Acontece que quem for à
escola, deve conseguir conquistar um futuro em que saberá desenhar letras, bem
construídas.
Ou terão acontecido
saudades do passado da União Soviética? Tratar-se-á de uma grosseira
construção, numa tentativa de conquistar os que usam o alfabeto cirílico?
Futuramente, deveria
acontecer o seguinte. Passado o trabalho de construir o cartaz, o melhor seria
sujeitá-lo à crítica revisionista de outro camarada. A revisão futura deve ser
confiada a terceiro, que não tenha passado o tempo a pintar o reclamo.
Presentemente, o ideal é
mesmo abandonar o passado da autocrítica, prática comum a todos os partidos
comunistas.
Era eufemismo para
confessar crime que não se tinha cometido. Ou força de expressão para admitir
que um comportamento passado seria incorreto. Nalguns regimes, até servia para
punir quem não adotava a política oficial.
(Quinta do Conde, mesmo
por debaixo de um ar condicionado fabricado na Coreia do Sul)